sexta-feira, julho 28, 2006

Sabores


Descanso...

Numa praia quase deserta, uma enseada perdida entre falésias e mar...

Apenas as camadas de xisto, majestosamente alinhadas a sul, parecem querer recordar que apesar de toda esta beleza existem outras rotas para onde navegar.

Rochas. Inertes. Há mais de mil anos entre o sal e a espuma.

Saberão a mar?


"Tanto tempo desfrutámos nosso amor
Nossas almas se acercaram tanto assim
Que eu guardo teu sabor
Mas tu levarás também sabor a mim"
Álvaro Carrilo, Sabor a Mi

4 comentários:

Cuze disse...

O mar salga-nos a alma... é ai que está a essência desse amor paradoxal entre o homem e o mar!!

Jorge Pinto disse...

Concordo que são as marcas na alma que são a essência de qualquer amor. São elas as fundações que, em momentos de incerteza, nos mostram o porquê de valer ou não a pena continuar.

Agora que o amor entre o homem e o mar seja paradoxal, isso já nem tanto. Mas fica para uma conversa num line up por aí.

Abraço

Unknown disse...

Existem sempre outros mares por onde navegar, para lá das falésias e das rochas existe quase sempre um novo mundo, uma nova esperança, outro mar salgado..
Beijinho, grande..

Jorge Pinto disse...

Susana, por enquanto vou descansando e abastecendo-me para então, quem sabe, avançar para outras latitudes. Sempre ouvi falar do pôr-do-sol nos mares do sul...

Beijinho